WADA e GSK no combate ao doping

Parceria da WADA e GSK visa combater o doping; esta parceira vai iniciar-se nos Jogos Olímpicos de 2012.

As mais recentes provas olímpicas têm sido sistematicamente manchadas por escândalos associados à utilização de substâncias dopantes por parte dos atletas, prática que em nada enobrece as actividades desportivas em causa, que se pretende cada vez mais que sejam justas, orientadas para a ética e fair play e, naturalmente, sem recurso a estes métodos ilícitos.

Ora, é no sentido de uma mais eficaz detecção deste tipo de substâncias que a WADA (a Agência Mundial Anti-Doping) e o Laboratório GlaxoSmithKline (GSK) estabeleceram recentemente uma parceira, que se vai iniciar com os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.

Assim, no âmbito desta parceria, o reconhecido laboratório vai facultar à WADA, num regime de estrita confidencialidade, dados relativos aos medicamentos que ainda estiverem em processo de desenvolvimento e, nessa medida, ainda não estejam licenciados, mas que, não obstante, possam já ser utilizados como dopantes por alguns atletas e equipas em competição.

Desta forma, a Agência Mundial Anti-Doping parece estar motivada para levar mais longe a sua luta contra o complexo problema da administração de substâncias dopantes aos atletas, apostando agora na investigação científica depois de a indústria farmacêutica ter mostrado resistência em colaborar, movendo-se certamente em defesa dos seus poderosos interesses corporativos e económicos.

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De maneira, esta nova parceria entre a WADA e a GSK, que prevê que a GSK funcione como o laboratório oficial dos Jogos Olímpicos de 2012 e deverá cobrir muitas mais iniciativas desportivas depois dos Jogos Olímpicos de Londres, tem como objectivo maior garantir a assunção de uma postura e de uma cultura de práticas desportivas mais saudáveis e puras, sem a mácula do doping.