Jogo online não ameaça salas físicas

Salas físicas devem ver jogo online como parceiro para a angariação de jogadores; mercado online não ameaça salas físicas.

Um estudo recente conduzido nos E.U.A., mas que pode ser aplicado a todos os países e mercados, demonstrou que o jogo online não é o culpado pela quebra na frequência das salas de jogo físicas.

Com efeito, o público dos sítios de jogo online não é o mesmo que frequenta as salas físicas, não existindo assim razões para se temer que o jogo online venha a substituir as salas de jogo reais. Na realidade, a média de idades dos frequentadores de salas de casino ronda os cinquenta anos, ao passo que os utilizadores de sítios de jogo online são consideravelmente mais novos.

Assim, os operadores de salas de casino, em vez de temerem os casinos virtuais, deverão antes investir em parcerias, de forma a promover as suas salas, pois, dessa forma, estarão na verdade a investir na angariação de futuros frequentadores.

Por outro lado, recusar parcerias e uma presença no mercado online pode implicar que as salas deixem de ter notoriedade, o que poderá vir a ter custos para as respectivas operadoras, a longo prazo. Assim, o caminho para aumentar os lucros das salas de jogo físicas deverá passar por uma estreita cooperação entre salas físicas e salas online, no sentido de promover posturas de responsabilidade e segurança em relação ao jogo, sendo que os operadores de salas de casino deverão entender os seus congéneres online como uma montra das suas próprias salas.

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Recordemos que o jogo online é extremamente popular e que, caso venha a ser legalizado nos E.U.A., virá a ter ainda mais impacto junto dos presentes e futuros jogadores.