Homicídio de Carlos Castro apaixona público

Com desenvolvimentos constantes, o homicídio de Carlos Castro não deixa a opinião pública indiferente, enquanto o processo corre nos E.U.A.

O caso está em todas as televisões, jornais e revistas, sejam ou não do “social”, e os desenvolvimentos são constantes. Com efeito, o caso do homicídio de Carlos Castro, cujos contornos vamos sabendo serem de uma violência extrema, diga-se mesmo macabros, está ainda longe de chegar ao final, apesar de a justiça norte-americana ser bastante mais célere do que a portuguesa. Ao que consta, nas últimas horas, a mãe de Renato Seabra, Odília Pereirinha, foi constituída testemunha abonatória no caso.

Este desenvolvimento do processo, que não seria autorizado no sistema judicial português, devido ao laço mãe/filho entre testemunha e acusado, vai permitir, ainda que com reservas, que a mãe de Renato Seabra testemunhe sobre o carácter do filho, neste momento acusado de homicídio em segundo grau, o que lhe poderá valer uma pena entre os 25 anos e a prisão perpétua.

Com efeito, o advogado do modelo português, David Touger, parece estar empenhado em construir a defesa do seu constituinte, tentando humanizar a imagem do confesso homicida e pretendendo alegar que Renato Seabra dependia economicamente de Carlos Castro e que este o teria iludido com promessas de sucesso no mundo da moda.

Em todo o caso, o próximo passo judicial no processo será a audição de Renato Seabra pelo Supremo Tribunal de Manhattan, Nova Iorque, a 1 de Fevereiro, conforme decidido pelo Tribunal Criminal de Manhattan, Nova Iorque.

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Recorde-se que Carlos Castro foi encontrado morto no dia 7 de Janeiro, no Hotel Intercontinental, próximo de Times Square. A Polícia acusou Renato Seabra, de 21 anos, de ser o autor do homicídio. O modelo português está detido no Hospital Bellevue, também em Nova Iorque, desde o dia 7 de Janeiro.