Candidatura ibérica falha organização do mundial de 2018

Mundial de 2018 não vai ser organizado pela candidatura ibérica, a Rússia foi a vencedora das votações da FIFA

Contrariando as expectativas que davam como favoritas para a organização do Mundial de 2018 as candidaturas britânica e ibérica, as votações na segunda volta (com o Reino Unido a ficar de fora logo na primeira) atribuíram a organização do evento à Rússia. Assim, foram inglórias as movimentações da delegação luso-hispânica no sentido de a América Latina e a Ásia darem o seu apoio à candidatura ibérica para a realização do mundial de 2018, garantindo-lhe os seus 3 votos, para fazer frente àquela que, à partida, seria a grande concorrente à sua candidatura, a Inglaterra.

Da mesma forma, foi infrutífero o apoio do Qatar e do espanhol Angel Maria Villar Llona, que garantiram sete votos à candidatura ibérica, não suficientes, ainda assim, para fazer frente à candidatura russa, que obteve, logo na primeira volta, nove votos. Em princípio, também o Egipto e a Tailândia alinhariam com a candidatura ibérica, o que tornaria difícil tanto à Inglaterra como à Rússia garantirem tantos apoios quanto os da candidatura ibérica.

Mas algo não correu como esperado e a Rússia acabou por sair vencedora, na segunda volta, com maioria absoluta. Os representantes russos já acreditavam na vitória, devido à grande credibilidade com que o país é conotado, e agora que a sua candidatura foi eleita vencedora, prometem mesmo fazer história.

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Por outro lado, e como seria de esperar, os promotores da candidatura ibérica mostraram-se desiludidos com a derrota, não só por considerarem a sua candidatura como a mais forte, mas também por sentirem que fizeram tudo o que estava ao seu alcance para conseguir a organização do mundial, salientando ainda que esta eleição é legítima e está relacionada com motivações políticas e económicas por parte da FIFA, visando a abertura a novos mercados.